segunda-feira, 27 de setembro de 2010

batata frita e Câncer

Cientistas descobrem como frituras causam câncer
A batata frita contém um composto cancerígeno
A batata frita contém um composto cancerígeno
Cientistas descobriram como a produção de frituras - e alimentos como a batata frita - dão origem a um composto químico associado ao câncer: a acrilamida.

Há alguns meses, foi descoberto que alimentos contendo altos índices de acrilamida provocavam câncer e lesões nos nervos em animais em laboratório.

Uma equipe da Universidade de Reading, na Grã-Bretanha, pesquisou como o composto químico foi formado.

Eles suspeitam que a acrilamida é criada a partir de uma reação entre um aminoácido chamado asparagina - presente em níveis relativamente altos em batatas e outros cereais - e açúcar.

Testes

Testes confirmaram que, quando o aminoácido é aquecido (a cerca de 100º C), ele reage com o açúcar para formar a acrilamida - num processo chamado de reação Maillard.

A acrilamida é uma substância usada para produzir plásticos e purificar a água - e é tida como cancerígena.

Além de ser perigosa em alimentos, a acrilamida pode causar danos à saúde se misturada à água, alertam os cientistas.

"Agora, sabendo como a acrilamida é formada, temos uma chance de conseguir controlar a formação da substância", explicou o químico Donald Mottram, autor da descoberta.

"Mais pesquisas serão feitas para verificarmos se conseguimos inibir a formação da acrilamida", revela.

No entanto, o cientista alerta que a única forma de o composto não ser formado é as pessoas pararem de cozinhar esses alimentos.

"Índices elevados" de acrilamida foram encontrados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em alimentos cozidos em casa, assim como em alimentos pré-cozidos, embalados e processados.

Mas a própria OMS explicou que não está claro que tipo de perigo o composto em alimentos representa para a saúde humana.

A nova pesquisa foi publicada na revista científica Nature.

postado por Paula e Rita

Texto informativo para trabalhar leitura e interpretação na sala de aula

A relação entre cânceres e agrotóxicos
O uso de agrotóxicos no Brasil não se restringe apenas à agricultura. As substâncias tóxicas estão presentes também no serviço de Saúde Pública brasileiro, que utiliza químicos em larga escala para combater vetores transmissores de algumas doenças endêmicas e epidêmicas. A explicação é da médica sanitarista Jandira Maciel da Silva, doutora em Saúde Coletiva. Em entrevista concedida por telefone à IHU On-Line, ela explica que essas substâncias foram utilizadas para combater doenças como chagas e malária, e ainda fazem parte do controle da dengue.
“Quando recebemos um agente sanitário na nossa residência para colocar um ‘remedinho’ no ralo do banheiro, nos vasos de plantas, na verdade ele está aplicando um agrotóxico que, quando é utilizado pela Saúde Pública, acaba assumindo outro nome: pesticida, defensivo agrícola ou domissanitários”, revela. E dispara: “Mas, quando vamos observar, eles fazem parte de uma mesma família de produtos químicos e, portanto, sujeitos a causar danos à saúde das populações e ao meio ambiente.”
Jandira é autora da pesquisa de doutorado Cânceres Hematológicos na Região Sul de Minas Gerais (2007), na qual aponta para uma relação entre cânceres hematológicos e a utilização de agrotóxicos. “Por cânceres hematológicos, classificamos os linfomas, as leucemias e o mieloma múltiplo”, esclarece.  E continua: “A grande conclusão a que chegamos é que os trabalhadores que declararam ter tido exposição a agrotóxicos apresentaram um risco de quase quatro vezes maior para o desenvolvimento desse tipo de câncer em relação àqueles que não declararam exposição”.
Jandira Maciel da Silva é graduada em Medicina, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Engenharia de Produção, área de concentração: Dinâmica dos Sistemas de Produção, pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, e doutora em Saúde Coletiva, pela Universidade de Campinas (Unicamp). É coordenadora da área de Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, consultora do Ministério da Saúde.
Confira a entrevista.
IHU On-Line - Quando tratamos do debate sobre o uso de agrotóxicos, logo remetemos à agricultura. Que outros setores da indústria utilizam os agrotóxicos na produção e como, nesses outros ramos, essas substâncias se disseminam e contaminam as pessoas?
Jandira Maciel da Silva – A questão dos agrotóxicos inicialmente nos remete à agricultura porque, sem dúvida alguma, é o setor que mais utiliza esses produtos. Aliás, é importante destacar, nesse momento, que a agricultura brasileira é absolutamente dependente desses produtos. Então, temos aí um processo de produção dependente da quimificação. Aliado a isso, é importante registrar que uma parte substancial dos produtos brasileiros advém da agricultura familiar, onde temos a produção de boa parte das leguminosas, horticultura, e isso faz com que também existam mais populações expostas a esses produtos. Por outro lado, a chamada agricultura de extensão, produzida em grandes quantidades de terras, também utiliza esses produtos em larga escala, ocasionando uma série de comprometimentos ambientais.
Agrotóxicos na Saúde Pública
A Saúde Pública no Brasil utiliza esses produtos em larga escala para combater vetores que são transmissores de algumas doenças endêmicas e epidêmicas. Podemos destacar duas doenças históricas no nosso país, em relação às quais se utilizou e continua se utilizando esses produtos: a doença de chagas e a malária. Também podemos trazer isso para o momento atual e lembrar o quanto esses produtos estão sendo utilizados para combater a dengue. Quando recebemos um agente sanitário na nossa residência para colocar um “remedinho” no ralo do banheiro, nos vasos de plantas, na verdade ele está aplicando um agrotóxico que, quando é utilizado pela Saúde Pública, acaba assumindo outro nome: pesticida, defensivo agrícola ou domissanitários.  Mas, quando vamos observar, eles fazem parte de uma mesma família de produtos químicos e, portanto, sujeitos a causar danos à saúde das populações e ao meio ambiente. No caso específico da dengue, são utilizados alguns produtos que podem ser danosos aos trabalhadores e à população, que estão expostos a essa realidade.
De um modo geral, nas indústrias, como existe um controle maior do contato, os trabalhadores têm um risco menor, mas estão igualmente expostos a esses produtos. Temos ainda uma situação muito utilizada no Brasil que é a capina química, ou seja, a aplicação do glifosato  ara fazer a destruição dos matos, a substituição da enxada pelos produtos químicos. Quando colocamos isso abertamente no ambiente, estamos expondo não só o trabalhador, mas também a população circunvizinha.
Agrotóxicos contaminam a fauna
Lembro que certa vez participei de uma reunião no interior de Minas Gerais, na região da zona mata, produtora de café, e alguns técnicos das indústrias produtoras diziam que, se o agricultor souber usar corretamente o equipamento de proteção individual, ele não será intoxicado. Aí, um senhor perguntou para o técnico se tinha ração para os passarinhos, porque, desde o momento em que os agrotóxicos entraram na região, eles sumiram. Então, essa questão da relação e da contaminação ambiental e de outras espécies provocadas pelos agrotóxicos é algo que não podemos perder de vista quando tratamos desse assunto.
Também não podemos deixar de considerar aqueles que trabalham com o transporte e a comercialização de agrotóxicos. Embora seja proibido vender essas substâncias a granel, no interior do país, encontramos essa atividade com frequência. Todas essas situações de uso levam à exposição e contaminação das pessoas. Além disso, não podemos esquecer de nós - população em geral –, que podemos nos contaminar por esse produtos através dos chamados domissanitários. Muitos de nós têm o hábito de ir ao supermercado comprar produtos para matar baratas, formigas, ratos, e nem sempre conhecemos a toxicidade.
Também nos contaminamos através de alimentos. A Anvisa tem um projeto muito interessante que se chama PARA (Programa de Avaliação de Resíduos em Alimentos), o qual está coletando alguns alimentos nos supermercados e tem encontrado muitas frutas e legumes com o nível de concentração aceitável de agrotóxicos acima do limite ou contaminados por substâncias que não são indicadas e aprovadas para eles. Então, na verdade, estamos diante de um gravíssimo problema de Saúde Pública.
Sabemos, ainda, que a madeira que chega para a indústria moveleira precisa ser tratada para não ser destruída por cupins. Esse tratamento é feito com alguns agrotóxicos. Estudos levantam a possibilidade de trabalhadores da indústria moveleira serem mais susceptíveis a alguns tipos de câncer, em função da contaminação por essas substâncias.
IHU On-Line – A utilização de agrotóxicos na Saúde Pública é legal? É possível vislumbrar novas alternativas a esses produtos?
Jandira Maciel da Silva – O uso dessas substâncias é aprovado em lei. Não sei dizer que alternativa é possível, mas diria que é necessário discutir isso com urgência, pois a população está entrando em contato com volumes enormes dessas substâncias, seja na aplicação do produto sólido, seja na contaminação da dengue ao fazer o combate ao mosquito. Matamos o inseto temporariamente, porque cada vez que ele volta tem mais resistência. Estamos criando um novo problema. O que se discute é que esses são produtos rapidamente degradáveis, e aí temos de analisar como é o comportamento metabólico deles, pois, mesmo que estejam rapidamente degradados, a alteração funcional que eles provocam não é. Muitas dessas reações, como alteração do DNA e mutagenicidade, são irreversíveis.
IHU On-Line - Na sua pesquisa de doutorado, a senhora apontou relações entre cânceres hematológicos e a utilização de agrotóxicos, na região de Minas Gerais. Pode relatar que relações são essas e a que conclusões chegou com seu estudo?
Jandira Maciel da Silva – Esse trabalho nasceu de uma demanda de profissionais da área de saúde na região sul de Minas Gerais, que estavam preocupados com o aumento do câncer nessa região. Essa zona tem fortes características agrícolas e historicamente é uma das principais produtoras de café, em especial do tipo exportação. No doutorado, resolvi partir dessa demanda e fiz um recorte dos cânceres hematológicos. A literatura já aponta a grande probabilidade de eles estarem relacionados com a exposição a substâncias químicas e aos agrotóxicos. Fiz um estudo epidemiológico, do tipo caso-controle, entrevistando 149 casos e 162 controles; a partir dessas entrevistas baseadas num questionário, investigamos, além do sexo, a faixa etária, local de residência, doenças pregressas, a história ocupacional desses dois grupos. Por cânceres hematológicos, classificamos os linfomas, as leucemias e o mieloma múltiplo. A grande conclusão a que chegamos é que os trabalhadores que declararam ter tido exposição a agrotóxicos apresentaram um risco de quase quatro vezes maior para o desenvolvimento desse tipo de câncer em relação àqueles que não declararam exposição.
Algumas perguntas ficam abertas quando se faz um estudo desse tipo, como: Qual foi a dose de exposição? O nome dos produtos é outra informação muito difícil de ser recuperada, porque muitos dos agricultores trabalham como diaristas, são contratados apenas para aplicar o produto, e não sabem que substâncias estão aplicando. Muitos dos produtos ou hoje não existem ou têm novos nomes. Mas, quando resgatamos a história para conhecer o processo de produção do café, aí encontramos informações de que o cultivo de café usou muitos agrotóxicos, além de produtos da família dos organofosforados  que são tidos como caselogênicos.
IHU On-Line - Trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos são mais vulneráveis ao desenvolvimento de doenças? Por quê?
Jandira Maciel da Silva – Eles são mais vulneráveis, sim. Não só pela exposição a agrotóxicos, mas por um conjunto de situações que se retroalimentam internamente, como a baixa escolaridade, más condição de alimentação, condições inadequadas de moradia, o que aumenta a vulnerabilidade dessas populações. Entretanto, vários estudos mostram que os agrotóxicos por si só alteram de forma importante a resposta imunológicas das pessoas, pré-dispondo os trabalhadores ao desenvolvimento de doenças.
Quando fiz o mestrado, peguei a embalagem de um produto agrotóxico para entender as instruções de uso. Foi impossível. Não entendi metade das informações que li. Além disso, uma das embalagens que vi era prateada, com letras pequenas e na cor preta.
IHU On-Line - Como a senhora avalia o processo de reciclagem das embalagens dos agrotóxicos?
Jandira Maciel da Silva – Até algum tempo atrás, não existia nenhuma regulação que regulamentasse a reciclagem dos vasilhames. Já vi pessoas lavarem essas embalagens e jogarem a água no solo, e, mais do que isso, as reutilizam para condicionar alimentos e água. Isso continua acontecendo em muitas localidades do interior do nosso país. Desde o surgimento da Lei de regulação das embalagens, o agricultor que compra esses produtos é obrigado a devolver o vasilhame na loja onde comprou, e essa deve devolver à empresa, que é obrigada a reciclar.
IHU On-Line - Como classifica a atuação da medicina brasileira frente às intoxicações por agrotóxicos e às doenças crônicas geradas nos últimos anos?
Jandira Maciel da Silva – Lamentavelmente, a medicina está muito atrasada. Essa é uma queixa constante de trabalhadores e médicos. Há pouca formação sobre essa questão dada no curso de graduação; um número pequeno de universidades oferece disciplinas de toxicologia, que deveria introduzir minimamente esse assunto e também são poucos os cursos de medicina no Brasil que oferecem aulas sobre a saúde do trabalhador. Em geral, os colegas médicos são pouquíssimos preparados para pensar que um câncer e um problema neurológico podem ter sido provocados pelo agrotóxico.
IHU On-Line - Partindo da perspectiva da Saúde Coletiva, como as intoxicações por agrotóxicos devem ser tratadas?
Jandira Maciel da Silva – A partir da perspectiva da Saúde Coletiva que pensa a saúde das populações inseridas nas suas condições reais de vida e trabalho, temos de refratar essas questões. A partir de um modelo inserido no biológico e no individual, não vamos conseguir resgatar isso. Portanto, a própria formação na área da saúde precisa ser fortemente repensada para não ficar presa a esse modelo centrado no corpo físico.
IHU On-Line - Quais são as consequências do uso disseminado de agrotóxicos para as próximas gerações? É possível dizer que as gerações futuras irão nascer com sérios problemas neurológicos ou deficiências físicas e biológicas devido à atual contaminação?
Jandira Maciel da Silva – Em relação à intensidade do uso de agrotóxicos, existe um fenômeno que vem se instalando no mundo e no Brasil: o aumento do câncer. Não quero dizer que o índice de elevação da doença esteja relacionado apenas a isso, mas esse é também um dos fatores. Alguns estudos mostram o aumento de cânceres do sistema nervoso central e de pulmão. Essa doença é, no Brasil, a segunda causa de óbito, uma patologia gravíssima, que tem um custo muito alto para o Sistema Único de Saúde (SUS). A Saúde Pública precisa enfrentar esse assunto com seriedade. Ainda não podemos afirmar que as pessoas irão nascer com sérios problemas, mas algumas pesquisas apontam a possibilidade do aumento de má formação congênita de mulheres agricultoras ou que moram próximas a utilização desses produtos. Essas alterações, inclusive,  levam a criança a óbito logo após ao nascimento.
IHU On-Line – É possível reverter a atuação dos agrotóxicos?
Jandira Maciel da Silva – O governo deveria investir pesadamente em alternativas para a agricultura familiar, produzir produtos com a menor quantidade dessas substâncias. Para isso, é importante fazer também uma bela campanha com a população. As pessoas costumam atribuir a qualidade dos produtos a sua beleza. No entanto, esses, em geral, são os mais contaminados por agrotóxicos. Precisamos desmistificar também a ideia de que a produção sem agrotóxico é mais cara, a chamada agricultura orgânica. Assim, estamos falando que quem tem recursos irá comer um produto de melhor qualidade do ponto de vista da contaminação química, e quem não tem vai comer alimentos contaminados. Essa parte da população que tem menos recursos ficará mais vulnerável ainda.
IHU On-Line – Gostaria de acrescentar mais alguma coisa?
Jandira Maciel da Silva – A intoxicação por agrotóxicos no Brasil, desde 2007, passa por um processo de notificação compulsória ao Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, todo o profissional de saúde que suspeitar ou fazer esse diagnóstico deve notificar ao SUS. Essa informação é repassada a um sistema de informação de agravos notificáveis, e o colega que ler essa matéria deve procurar a secretaria municipal de saúde do seu município para se orientar.
O enfrentamento dessa questão do uso de agrotóxicos no Brasil – que passou, em 2009, a ser o maior consumidor do mundo – para a Saúde Pública passa obrigatoriamente por uma ação interssetorial. O sistema de saúde, sozinho, não irá conseguir intervir nessa situação. A resolução desse problema passa, indiscutivelmente, por um debate entre os consumidores, que precisam chamar para si a necessidade de ter à mesa alimentos mais saudáveis e seguros.
Autor: Patricia Fachin
Fonte: Unisinos                                                                                                         Postado por Giseli, Jucelia e Claudinéia









   

Texto informativo para trabalhar leitura e interpretação na sala de aula

Como se precinir do câncer
Prevenção do Câncer
Algumas pesquisas vêm comprovando que, aproximadamente, um terço das mortes por câncer está relacionado a hábitos de vida Não-Saudáveis, como o consumo de tabaco, álcool em excesso, dietas ricas em gorduras e sedentarismo, entre outros. Abaixo selecionamos algumas dicas para você adotar algumas mudanças de atitudes, proporcionando assim qualidade de vida e bem-estar, longe do câncer:
Diga não ao cigarro
Você sabia que um cigarro contém mais de 4700 substancias tóxicas? Sim, o cigarro está intimamente relacionado ao câncer de pulmão, garganta, boca e esôfago. Mais de 80% dos casos de câncer de pulmão tem direta relação com o consumo de cigarro.
Conviver com fumantes também pode lhe trazer problemas respiratórios e até mesmo algum risco de desenvolvimento de câncer.
Parar de fumar é a decisão mais importante que alguém pode tomar para proteger e cuidar da sua saúde e da saúde de quem ama. Se você só puder mudar um hábito, mude este. Pare de fumar agora mesmo.
Beba com moderação
Uma taça de vinho pode fazer bem ao coração, mas a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas prejudica a memória, enfraquece o sistema imunológico e aumenta a incidência de doenças hepáticas. Para as mulheres, o álcool está ligado a um risco maior de câncer de mama.
Alimentação saudável
Para algumas pessoas, essa atitude pode até parecer uma lição bem simples já que, atualmente existe vasta informação disponível sobre o que comer, de que forma, quais as melhores opções, diet e light...ser vegetariano, comer ou não carne...
Você sabia que por ano 1/3 de todos os diagnósticos de câncer estão relacionados a uma alimentação incorreta e inadequada? Sendo assim, o que precisamos fazer para mantermos uma vida saudável longe do câncer?
Em primeiro lugar, devemos comer menos gordura, principalmente a animal. O ideal é diminuir, aos poucos, o açúcar e também o sal. Lembre-se: Nada em excesso faz bem.
Segundo lugar, é necessário comer, ao menos 5 porções por dia de verduras, legumes e frutas
Já a terceira orientação é o seguinte: Tenha sempre na sua alimentação grãos (pães e cereais) e feijão.

Exercite-se regularmente!
A inserção do exercício na sua vida diária é fundamental. A atividade física além de contribuir com a redução do estresse, ajuda no controle e/ou manutenção do seu peso, reduzindo o risco de desenvolver câncer e outras doenças crônicas, como a pressão alta. O exercício físico ajuda a melhorar a autoestima e combate o envelhecimento precoce.
Para iniciar, basta 30 minutos por dia, 3 vezes por semana. Acredite você vai sentir diferença na sua saúde e bem-estar. Mas atenção! Antes de começar procure o seu médico de confiança, ou um cardiologista, são eles que poderão orientar melhor a quantidade e intensidade de exercícios que você poderá realizar.
Durma bem. Sim, o sono é fundamental
Boas noites de sono são fundamentais para a manutenção do sistema imunológico e para ajudar a mente e o corpo se recuperarem do estresse do dia-a-dia. Verifique a densidade do colchão e a qualidade do travesseiro, se não estiverem adequados ao seu peso e sua altura pode provocar dores de cabeça e problemas na coluna.
Proteja a sua pele! Use filtro solar todos os dias.
Use filtro solar todos os dias, no mínimo fator de proteção número 15. Não importa se o dia está nublado ou a cor da sua pele, isso vale para todos: homens e mulheres, crianças e adultos.
A superexposição aos raios solares é a maior causa dos cânceres de pele, incluindo o mais sério, que é o melanoma. Observe sempre a pele de todo seu corpo, incluindo o couro cabeludo (peça para alguém lhe ajudar). Pintas escuras com bordas irregulares não são normais. Caso tenha alguma dúvida, não espere, marque uma consulta imediatamente com o médico dermatologista.
Pratique sexo seguro!
O câncer de útero está relacionado ao HPV (o HPV é um vírus sexualmente transmissível). Atualmente, é crescente o número de mulheres contaminadas com o HPV (a porcentagem é de 3 em cada 4 mulheres). As mulheres infectadas com o vírus possuem um risco aumentado de desenvolver o câncer de útero.
Para as mulheres com vida sexual ativa a melhor prevenção é a realização dos exames de rotina (ultra-som e Papanicolau) todo ano e sobre todo não deixar de usar a camisinha. O médico que poderá solicitar esses exames para você é o ginecologista. Para os homens, o uso de camisinha é fundamental a partir do início da atividade sexual. A partir dos 50 anos, todo homem deve fazer uma visita anualmente ao médico urologista.
Controle o seu estresse
Aqui vale fazer de tudo para melhorar o seu humor.
O que faz você feliz? O que você gosta de fazer e anda esquecendo ou deixando de lado? O que está tirando sua concentração ou lhe deixando irritado?
Para controlar o estresse é importante também verificar as condições do seu trabalho: A posição da cadeira, do computador... Isso pode influenciar no seu estresse também, por isso: Cuide-se!
Outra boa forma de cuidar do estresse é cultivando as amizades...
Vocês sabiam que pessoas com uma boa rede social são mais felizes e vivem mais do que as mais solitárias? Alguns estudos científicos mostram que fazer novos amigos ajuda a diminuir os níveis de cortisol, hormônio ligado ao estresse.
Faça exames e controles regularmente
Atualmente, existem muitos exames que detectam o câncer precocemente, isto é, muito importante, afinal, só assim podemos falar em cura do câncer.
Converse com o seu médico sobre quais exames são os mais aconselhados para o seu caso considerando a sua história familiar, a sua idade e estilo de vida, de forma geral, mulheres devem anualmente visitar o ginecologista, fazer a mamografia e o Papanicolau.Já os homens, com mais de 50 anos, devem visitar o urologista anualmente.
Cuide de sua saúde você é responsável por ela.
 
Cuide dos seus sentimentos
Como você tem se sentido ultimamente?
Você já se perguntou se esta feliz? Ou será que esta infeliz? Você tem se sentido deprimida ou deprimido? Se sim, você pode procurar a ajuda de um psicólogo.
Cuidar dos seus sentimentos é muito importante. Não os deixe de lado!
Mantenha uma alimentação saudável
É muito importante que você consiga adotar hábitos alimentares saudáveis no seu dia-a-dia. Por isso, selecionamos algumas dicas para você.
Sempre que possível, faça pequenas refeições ao longo do dia.
Mantenha intervalos regulares entre as refeições.
Mastigue bem, e lentamente, todos os alimentos.
Faça uma alimentação balanceada rica em frutas, legumes, verduras, carboidratos e proteínas.
 
Beba bastante líquido
 
Inúmeros Estudos já comprovaram a eficácia da atividade física como um dos itens que ajuda na prevenção do câncer. Para iniciar sua atividade com mais segurança, consulte seu médico.
  • Escolha as atividades que você realmente goste;
  • Selecione horários e opções compatíveis com seu estilo de vida;
  • Nos primeiros meses, objetive valores como prazer, sucesso na realização das atividades, satisfação pessoal etc;
  • Incorpore a atividade física ao seu dia a dia: ande mais a pé, suba mais escadas, pratique mais esportes etc;
  • Se possível, selecione as atividades que possam ser realizadas com seus amigos e/ou família.
A importância do sono
Uma boa noite de sono é mais importante do que imaginamos. Quando dormimos bem, acordamos descansados e temos energia para lidar com as situações durante o dia. Dormir é muito significativo para a nossa qualidade de vida. Existem várias maneiras de favorecer um sono de boa qualidade, aqui estão algumas sugestões:

  • Não coma ou beba alimentos com cafeína a partir do final da tarde.
  • Se você gosta de esportes, faça os exercícios físicos de manhã ou de tarde, nunca de noite, pois o nosso corpo produz muita endorfina durante a ginástica, que nos enche de energia e não nos deixa dormir.
Antes de apagar completamente a luz, leia um livro ou ouça uma música que acalme, assim, você vai informando o cérebro que é hora de dormir.
Postado por Giseli.Jucelia e Claudineia

Texto informativo para trabalhar leitura e interpretação na sala de aula

Prevenção e Detecção: Tabagismo

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo mundo, com mortalidade superior a soma de todas as mortes por acidentes automobilísticos, AIDS, cocaína, álcool, heroína e suicídios. O fumo acomete atualmente 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, sendo 47% de toda população masculina e 12% de toda a população feminina mundial. Causa a morte de 4,9 milhões de pessoas anualmente, o que corresponde a mais de 10 mil mortes diárias. Considerando a manutenção do quadro atual em 2030 teremos 10 milhões de mortes anuais, sendo metade destas em indivíduos entre 35 e 69 anos de idade.

O fumo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de pulmão; 25% das doenças coronarianas, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica, 25% das mortes por doença cerebrovascular. Encontra-se relacionado ao fumo: aneurismas arteriais, trombose vascular, úlcera do trato digestivo, infecções respiratórias e impotência sexual no homem.

No Brasil estima-se que 11,2 milhões de mulheres e 16,7 milhões de homens são fumantes. A mortalidade relacionada ao tabagismo corresponde a cerca de 200 mil pessoas por ano, o que corresponde a 23 mortes diárias. O câncer de pulmão representa a principal causa de mortalidade relacionada ao fumo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2003, 22.085 pessoas deverão adoecer de câncer de pulmão, com um total de 16.230 óbitos. No Estado de São Paulo, a mortalidade relacionada ao câncer de Pulmão aumentou cerca de 230%, no período de 1950 a 1977.

A dependência a nicotina se instala mais fácil e fortemente na faixa etária entre 12 e 18 anos, pois é neste período que ocorre a formação da personalidade da consciência crítica e a construção da auto-estima. Os jovens formam suas crenças e incorporam hábitos e comportamentos da vida adulta. É importante praticar ações no combate ao tabagismo incentivando o não início e o abandono do fumo.

Por estas razões, estimula-se que as pessoas não iniciem o hábito de fumar e para aquelas que já fumam que parem de fumar.               
Postado por Giseli, Jucelia, Claudinéia    

História em quadrinho para trabalhar em sala de aula

Postado por giseli, Jucelia e Claudineia

Texto informativo para trabalhar leitura e interpretação na sala de aula

Versão para Impressão
PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PULMÃO
Sinônimos:
Prevenção do câncer brônquico.
O que é prevenção de um tipo de câncer?
Prevenir o aparecimento de um tipo de câncer é diminuir as chances de que uma pessoa desenvolva essa doença através de ações que a afastem de fatores que propiciem o desarranjo celular que acontece nos estágios bem iniciais, quando apenas algumas poucas células estão sofrendo as agressões que podem transformá-las em malignas. São os chamados fatores de risco.
Além disso, outra forma de prevenir o aparecimento de câncer é promover ações sabidamente benéficas à saúde como um todo e que, por motivos muitas vezes desconhecidos, estão menos associadas ao aparecimento desses tumores.
Nem todos os cânceres têm esses fatores de risco e de proteção identificados e, entre os já reconhecidamente envolvidos, nem todos podem ser facilmente modificáveis, como a herança genética (história familiar), por exemplo.
Como se faz prevenção do câncer de pulmão?
O câncer de pulmão, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis (para maiores informações sobre fatores de risco para esse tipo de câncer leia o artigo "Detecção Precoce do Câncer de Pulmão" nesse site).
Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer.
Há também os fatores de proteção. Ou seja, fatores que se a pessoa está exposta, a sua possibilidade de desenvolver esse tipo de câncer diminui. Entre esses fatores de proteção também há os que se pode modificar, se expondo mais a eles.
Os fatores de risco e proteção para câncer de pulmão mais conhecidos e que podem ser modificados são:
 

 
Fumo
Consumir tabaco em qualquer forma é o maior fator de risco para esse tipo de tumor. Noventa por cento (90%) das pessoas que desenvolvem esse tipo de câncer fumam, fumaram ou se expuseram através da fumaça ambiental (fumo passivo) de cigarros ou assemelhados (palheiros, charutos, cachimbo).
Nunca iniciar a prática de fumar ou, para quem fuma, parar de fumar é uma forma efetiva de diminuir as chances de desenvolver câncer de pulmão.
Após 10 anos de abstinência, o risco de desenvolver câncer de pulmão cai em até 50%. Parar de fumar diminui as chances de desenvolver este tipo de câncer inclusive em quem já teve um tumor no pulmão. É a prevenção do chamado "segundo tumor primário".

 
Fumo passivo
Inalar a fumaça que vêm de cigarros ou assemelhados também é um fator de risco para câncer de pulmão. Evitar inalar estas substâncias, principalmente em ambientes fechados, é uma forma de prevenir o desenvolvimento deste tipo de tumor.
Beta-caroteno
Esta substância é comum em vários alimentos na sua forma natural. Porém, ela também é utilizada como suplemento vitamínico por algumas pessoas, na forma de medicação. Estudos demonstraram que fumantes que utilizam beta-caroteno na forma de suplementação vitamínica têm maior risco de desenvolver câncer de pulmão. Logo, os fumantes, principalmente quem fumam mais de 20 cigarros por dia, devem evitar o uso de medicações que tenham em seus componenetes o beta-caroteno como os multivitamínicos.
Vários estudos têm sido feitos para identificar substâncias que, se ingeridas regularmente, diminuem as chances de uma pessoa desenvolver esse tipo de tumor.
Porém, até o momento nenhum estudo demonstrou real eficácia no uso de substâncias que impeçam o desenvolvimento desse câncer ou de suas lesões precursoras.
Conclusões
Evitar que as pessoas iniciem a prática de fumar e ajudar os fumantes a parar de fumar é a mais importante ação preventiva a ser desenvolvida.
Ela é importante não só para prevenir o câncer de pulmão - que é o câncer responsável por um número significativo de doentes no nosso meio e por grande parte das mortes relacionadas a neoplasias - mas também para prevenir inúmeros outros tipos de cânceres e outros tipos de doenças, como as cardiovasculares, associadas ao consumo de tabaco.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Sempre fumei muito, mas agora parei. Até quando terei risco aumentado para câncer de pulmão?
Tenho asma desde a infância. Isso aumenta o meu risco para ter câncer de pulmão?

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?342


Postado por Giseli , Jucelia e Claudinéia


Texto informativo para trabalhar leitura e interpretação na sala de aula

Fumo, Cigarro e Suas Conseqüências

  1. Introdução


     O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo. Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um.
     A revista The Economist comenta: “Os cigarros estão entre os produtos de consumo mais lucrativos do mundo. São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes o matam.” Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, mas enormes prejuízos para os clientes.
      Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, a vida dos fumantes americanos é reduzida, coletivamente, todo ano, em uns cinco milhões de anos ,cerca de um minuto de vida a menos para cada minuto gasto fumando.“ O fumo mata 420.000 americanos por ano”, diz a revista Newsweek. “Isso equivale a 50 vezes mais mortes do que as causadas pelas drogas ilegais”.


  1. O Que Vai no Cigarro


     Até setecentos aditivos químicos talvez entrem nos ingredientes utilizados na fabricação de cigarros, mas a lei permite que os fabricantes guardem a lista em segredo. No entanto, constam entre os ingredientes matais pesados, pesticidas e inseticidas. Alguns são tão tóxicos que é ilegal despejá-los em aterros. Aquela atraente espiral de fumaça está repleta de umas 4.000 substâncias, entre as quais acetona, arsênico, butano, monóxido de carbono e cianido. Os pulmões dos fumantes e de quem está perto ficam expostos a pelo menos 43 substâncias comprovadamente cancerígenas.

centenas de substâncias nocivas estão presentes no cigarro.


  1. O Que Há por Trás do Cigarro


     No mundo todo, três milhões de pessoas por ano -seis por minuto- morem por causa do fumo, segundo o livro Mortality From Smoking in Developed Countries 1950-2000, publicado em conjunto pelo Fundo Imperial de Pesquisas do Câncer, da Grã-Bretanha, pela OMS(Organização mundial de Saúde) e pela Sociedade Americana do Câncer. Essa análise das tendências mundiais com relação ao fumo, a mais abrangente até a presente data, engloba 45 países. “Na maioria dos países”, adverte Richard Peto, do Fundo Imperial de Pesquisas do Câncer, “o pior ainda está por vir. Se persistirem os atuais padrões de tabagismo, quando os jovens fumantes de hoje chegarem à meia-idade ou à velhice, haverá cerca de 10 milhões de mortes por ano causadas pelo fumo - uma morte a cada três segundos.
     O fumo é diferente de outros perigos”, diz o Dr. Alan Lopez, da OMS. “Termina matando um em cada dois fumantes”. Martin Vessey, do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Oxford, diz algo parecido: “Essas constatações no período de 40 anos levam à terrível conclusão de que metade de todos os fumantes terminará morrendo por causa desse hábito – uma idéia muito aterradora.” Desde a década de 50,60 milhões de pessoas morreram por causa do fumo. Essa idéia é muito aterradora também para a indústria do tabaco. Se todo ano, no mundo todo, três milhões de pessoas morrem por motivos ligados ao fumo, e muitas outras param de fumar, então todo ano é preciso encontrar três milhões de novos fumantes.
      Uma fonte de novos fumantes surgiu por causa do que a indústria do tabaco aclama como liberação das mulheres. O fumo entre as mulheres é fato consumado já por alguns anos nos países ocidentais e agora está ganhando terreno em lugares em que se via nisso um estigma. Os fabricantes de cigarro pretendem mudar tudo isso. Querem ajudar as mulheres a comemorar a prosperidade e a liberação recém – conquistadas. Marcas especiais de cigarro que alegam ter baixos de nicotina e alcatrão engodam as mulheres que fumam e que acham esse tipo de cigarro menos prejudicial. Outros cigarros são perfumados ou então são longos e finos – o visual que as mulheres talvez sonhem conseguir fumando. Os anúncios de cigarro na Ásia apresentam modelos orientais, jovens e chiques, elegante e sedutoramente vestidas no estilo ocidental.

      No entanto, o saldo de mortes relacionadas com o fumo ganha terreno, junto com a “liberação” feminina. O número de vítimas de câncer de pulmão entre as mulheres dobrou nos últimos 20 anos na Grã-Bretanha, no Japão, na Noruega, na Polônia e na Suécia. Nos Estados Unidos e no Canadá, os índices aumentaram 300%. “Você percorreu um longo caminho, garota!”, diz um anúncio de cigarro. Alguns fabricantes de cigarro têm sua própria estratégia. Certa empresa nas Filipinas, país predominantemente católico, distribuiu calendários gratuitos em que logo abaixo da imagem da Virgem Maria aparecia, descaradamente, o logotipo do cigarro.
      “Nunca tinha visto nada igual”, disse a Dra.Rosmarie Erban, conselheira de saúde da OMS, na Ásia. “Estavam tentando relacionar o ícone ao fumo, para que as mulheres filipinas não se sentissem culpadas diante da idéia de fumar.” Na China, calcula-se que 61% dos homens adultos fumam, contra apenas 7% das mulheres. Os fabricantes ocidentais de cigarro estão de olho na “liberação” dessas belas orientais, milhões das quais por muito tempo foram privadas dos “prazeres” desfrutados pelas glamorosas ocidentais. Mas há uma pedra enorme no caminho: o fabricante estatal de cigarro supre o mercado com a maior parte do produto.

      As empresas ocidentais, porém, estão gradualmente conseguindo abrir as portas. Com oportunidades limitadas de publicidade, alguns fabricantes de cigarro procuram preparar o terreno para ganhar futuros clientes à surdina. A China importa filmes de Hong Kong, e em muitos deles os autores são pagos para fumar – um marketing sutil! Em vista do aumento das hostilidades em seu próprio país, a próspera indústria norte-americana do tabaco está estendendo seus tentáculos para aliciar novas vítimas. Os fatos mostram que os países em desenvolvimento são seu alvo, não importa o custo em vidas humanas.
      No mundo todo as autoridades sanitárias soam o alarme. Algumas manchetes: “África combate nova praga: o fumo.” “Fumaça vira fogo na Ásia enquanto o mercado tabagista dispara.” “Índices de consumo de cigarro na Ásia causarão epidemia de câncer.” “A nova batalha do Terceiro Mundo é contra o fumo” O continente africano tem sido castigado por secas, por guerras civis e pela epidemia da AIDS. No entanto, diz o Dr.Keith Ball, cardiologista britânico, “com exceção da guerra nuclear ou da fome, o fumo é a maior ameaça para a saúde da África no futuro”.
      Gigantes multinacionais contratam lavradores para cultivar tabaco. Estes derrubam árvores cuja madeira é extremamente necessária para cozinhar, aquecer ambientes e construir casas e a usam como combustível para a cura do tabaco. Cultivam lucrativas plantações de tabaco em vez de produtos alimentícios menos lucrativos. Os africanos pobres geralmente gastam grande parte de sua escassa renda em cigarro. As famílias africanas definham, desnutridas, enquanto os cofres dos fabricantes ocidentais de cigarro engordam com os lucros.


  1. A Praga se Espalha Pelo Mundo


     A África, a Europa Oriental e a América Latina são o alvo dos fabricantes ocidentais de cigarro, que vêem nos países em desenvolvimento uma gigantesca oportunidade comercial. Mas a populosa Ásia é de longe a maior mina de ouro de todos os continentes. Só a china atualmente tem mas fumantes do que toda a população dos Estados Unidos – 300millhões. Eles fumam o total assombroso de 1,6 trilhão de cigarro por ano, um terço do total consumido no mundo!

“Os médicos dizem que as implicações do estouro do fumo na Ásia são nada menores que aterradoras”, diz o jornal New York Times Richard Peto calcula que, dos dez milhões de mortes relacionadas com o fumo que se espera que ocorram todo ano nas próximas ou três décadas, dois milhões se darão na China. Cinqüenta milhões de crianças chinesas hoje vivas podem vir a morrer de doenças ligadas ao fumo, diz Peto. O Dr.Nigel Gray resumiu isso nas seguintes palavras: “A história do fumo nas últimas cinco décadas na China e na Europa Oriental condena esses países a uma grande epidemia de doenças ligadas ao fumo.

     “Como pode um produto que é a causa de 400 mil mortes prematuras por ano nos EUA, um produto que o Governo norte-americano quer a todo custo que seus cidadãos deixem de consumir, de repente tornar-se diferente fora das fronteiras americanas!”, perguntou o Dr.Prakit Vateesatokit, da Campanha Antifumo da Tailândia. “Será que a saúde se torna irrelevante quando o mesmo produto é exportado para outros países?.
      A próspera indústria de tabaco tem no governo dos Estados Unidos um aliado poderoso. Juntos lutam para ganhar terreno no exterior, especialmente nos mercados asiáticos. Por anos os cigarros americanos foram impedidos de entrar no mercado do Japão, Taiwan (Formosa), Tailândia e outros países, porque alguns desses governos tinham seus próprios monopólios sobre produto do tabaco. Grupos antifumo protestam contra as importações, mas a administração norte-americana usou uma arma persuasiva: tarifas punitivas .

      A partir de 1985, sobre intensa pressão do Governo dos Estados Unidos, muitos países asiáticos abriram as portas, e os cigarros americanos estão invadindo o mercado. As exportações americanas de cigarro para a Ásia aumentaram 75% em 1988.
      Talvez as vítimas mas trágicas da competitividade no mundo do fumo sejam as crianças um estudo divulgado na revista The Journal of the American Medical Association diz que “as crianças e os adolescente constituem 90% de todos os novos fumantes.
      Um artigo na revista U.S.News & Would Report calcula em 3,1 milhões a quantidade de fumantes adolescente nos Estados Unidos. Todo dia, 3.000 jovens começam a fumar – 1.000.000 por ano. A publicidade de certo cigarro apresenta a imagem de um personagem de desenhos animados, muitas vezes com um cigarro na boca, um camelo que adora se divertir e vive atrás dos prazeres da vida. Essa publicidade é acusada de engodar crianças e adolescentes, tornando-os escravos da nicotina, antes que compreendam os riscos para a saúde. Em apenas três anos de divulgação dessa publicidade, o fabricante teve um aumento de 64% nas vendas para adolescentes. Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Geórgia (EUA) constatou que 91% das crianças de seis anos de idade que foram avaliadas conheciam esse camelo fumante.

      Outro personagem muito conhecido no mundo do cigarro é o cowboy machão, despreocupado, cuja mensagem, nas palavras de um rapaz, é: “quando você está fumando, ninguém o segura”. Consta que o produto de consumo mais vendido no mundo é um cigarro que controla 69% do mercado entre os fumantes adolescentes e que a marca que mais investe em publicidade. Como um incentivo a mais, todo maço traz cupons que podem trocados por jeans, bonés e roupas esportivas do gosto da moçada.
      Reconhecendo o tremendo poder da publicidade, grupos antifumo conseguiram que se proibissem em muitos países os anúncios publicitários de cigarro na televisão e no rádio. Mas um jeito que os espertos anunciantes de cigarro acharam de driblar o sistema foi colocar outdoors em pontos estratégicos em eventos esportivos. É por isso que numa partida de futebol televisionada para uma grande audiência de jovens talvez apareça, em primeiro plano, a imagem do jogador favorito desses telespectadores, prestes a fazer uma jogada, e em segundo plano, sorrateiramente, um enorme outdoor.

      Aqui no Brasil, a minissérie Presença de Anita , chamou a atenção aos vários cigarros consumidos pela protagonista de apenas 18 anos. A representação foi tamanha, ao ponto da própria atriz tornar-se dependente. A mensagem descarada é que fumar dá prazer, boa forma, virilidade e popularidade. “Onde eu trabalhava”, disse um consultor de publicidade, “tentávamos de tudo para influenciar a garotada de 14 anos a começar a fumar”. Os anúncios na Ásia apresentam ocidentais atléticos, saudáveis e cheios de juventude, divertindo-se a valer em praias e quadras esportivas – fumando, é claro. “Top models e estilos de vida ocidentais criam padrões glamorosos a imitar”, comentou um informe de marketing, “e os fumantes asiáticos nunca se fartam disso”.


  1. Não Fumantes em Risco


Você mora, trabalha ou viaja com fumantes inveterados? Então talvez corra o risco ainda maior de contrair câncer de pulmão ou doenças cardíacas. Um estudo realizado em 1993 pela Agência para Proteção do Meio ambiente (EPA, em inglês) concluiu que a fumaça de cigarro no ambiente é um carcinógeno do Grupo A, o mais perigoso. O relatório analisou exaustivamente os resultados de 30 estudos da fumaça produzidas pelo cigarro em repouso e da fumaça expelida depois de tragada.
      A EPA diz que a inalação passiva da fumaça de cigarro é responsável pelo câncer de pulmão que mata 3.000 pessoas todo o ano nos Estados Unidos. A Associação Médica Americana confirmou essas conclusões, em junho de 1994, com a publicação de um estudo que revela que as mulheres que nunca fumaram, mas que inalam fumaça de cigarro no ambiente, correm um risco 30% maior de contrair câncer de pulmão do que outras pessoas que também nunca fumaram.

      No caso das crianças pequenas, a fumaça de cigarro resulta em 150.000 a 300.000 casos anuais de bronquite e pneumonia. A fumaça agrava os sintomas de asma em 200.000 a 1.000.000 de crianças todo o ano nos Estados Unidos. A Associação Cardíaca Americana calcula que ocorram, todo o ano, 40.000 mortes por doenças cardiovasculares causadas pela fumaça de cigarro no ambiente. Um levantamento feito pela equipe de José Rosember, pneumologista brasileiro, avaliou os efeitos do tabagismo na saúde de 15 mil crianças entre zero e um ano. Nas famílias em que o pai fuma, cerca de 25%das crianças apresentou problemas respiratórios. Quando a mãe é fumante o número passa para 49%, pois ela tem mais contato com
Em 2002, o governo brasileiro estampará nos maços de cigarro, imagens e alertas aterradores, como por exemplo uma doente grave aparecendo num leito de hospital com câncer de pulmão. Terá também imagens de crianças prematuras para alertar o fumo durante a gravidez e frases de efeito como “Fumar causa impotência sexual”. Será a maior ofensiva contra os mais de 30 milhões de viciados, que segundo o Ministério da Saúde mata 80 mil brasileiros por ano.
      Mas, para quem quer se livrar da dependência, a medicina está trazendo tratamentos desde terapias e antidepressivos até chicletes e adesivos de nicotina. Já existem várias alternativas contra o cigarro, segundo o psiquiatra Montezuma Ferreira, do Ambulatório de Tabagismo do Hospital das Clínicas de São Paulo “Hoje é mais fácil parar de fumar”.

     Algumas dessas alternativas se baseiam na reposição de nicotina. O fumante é poupado dos efeitos da interrupção repentina do hábito, como a irritabilidade. Então, se oferece ao corpo a nicotina mas em doses menores até que ele dispense a substância, como é o caso do chiclete e do adesivo de nicotina. Há outros tratamentos que usam antidepressivos, com bupropriona (Zyban, da empresa Glaxowellcome). Mas ainda não se sabe como ele funciona contra a dependência. Acredita-se que a droga aumente o efeito de substâncias como a seretonina e a dopanina. Assim, o fumante teria as mesmas sensações de bem-estar causadas pela nicotina. Porém, esses tratamentos são recomendados para pacientes que fumam mais de quinze cigarros por dia, ou seja, um alto grau de dependência.

     Há até técnicas para quem, durante o tratamento, sente um desejo incontrolável de fumar. Trata-se de um sray de nicotina. Ao bater aquela vontade de tragar, o fumante pode borrifar um pouco do líquido no nariz. Mas esse produto só existe nos Estados Unidos. Já descobriu-se que o cérebro possui receptores de nicotina, espécies de fechadura localizadas nas células nas quais o composto se encaixa. A partir daí começam a ser liberadas no corpo substâncias como a seretonina, catecolamida e dopamina. Elas estão envolvidas no processamento de sensações como bom-humor e relaxamento. Com o tempo, o corpo se acostuma com a nicotina e precisa cada vez mais dela para sentir as mesmas coisas. Está consolidada a dependência.
      Sabe-se também que além da nicotina, o outro vilão é o alcatrão. Ele causa alterações nas células que podem levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer como o de pulmão e o de boca.


  1. Constatações de 50.000 Estudos


A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:
  • Câncer de Pulmão:
    87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
  • Doenças Cardíacas:
    os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
  • Câncer de Mama:
    as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
  • Deficiências Auditivas:
    os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
  • Complicações da Diabetes:
    os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
  • Câncer de Cólon:
    dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
  • Asma:
    a fumaça pode piorar a asma em crianças
  • Predisposição ao Fumo:
    as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
  • Leucemia:
    suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
  • Contusões em Atividades Físicas:
    segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.
  • Memória:
    doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
  • Depressão:
    psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
  • Suicídio:
    um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
  • Outros perigos a acrescentar à lista:
    câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.


  1. O Pulmão e o Coração


lustração do Pulmão Humano
Ilustração do
Pulmão Humano
O pulmão humano é composto de pequenos glóbulos chamados alvéolos. O fluxo de sangue e a irrigação sanguinia entre o coração e o pulmão são intensos. A fumaça do cigarro prejudica diretamente o funcionamento do sistema coração-pulmão. Com o passar do tempo os alvéolos pulmonares vão sendo cimentados pelos componentes da fumaça do cigarro, deixando de fazer sua função. O organismo então passa a ter menor oxigenação dos tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. O cigarro também causa inúmeros danos ao coração, tal como infarto.


  1. É Possível Libertar-se


    Milhões de pessoas conseguiram se libertar do vício da nicotina. Se você fuma, você também poderá largar esse hábito prejudicial. Aqui vão algumas dicas:
  • Saiba de antemão o que esperar. Os sintomas de abstinência podem incluir ansiedade, irritabilidade, tontura, dor de cabeça, insônia, distúrbios estomacais, fome, fortes desejos de fumar, talvez por causa de um momento estressante (lembre-se de que o impulso em geral passa dentro de cinco minutos), dificuldade de concentração e tremores. Isso não é nada confortável, mas os sintomas mais intensos duram apenas alguns dias e vão desaparecendo à medida que o corpo vai se livrando da nicotina.
  • Analise sua rotina para ver quando você procurava um cigarro e altere esse padrão, pois a mente estava condicionada por comportamentos associados ao fumo. Por exemplo, se fumava logo após as refeições, crie a determinação de levantar-se logo em seguida e caminhar ou lavar os pratos. Se estiver desanimado por causa de recaídas, não desista.
    O importante é continuar tentando.
  • Parar de fumar é uma coisa. Largar de uma vez por todas o fumo é outra coisa. Estabeleça alvos de abstinência: um dia, uma semana, três meses, para daí então parar de fumar para sempre.
  • Se a idéia de engordar o incomoda, lembre-se de que os benefícios de parar de fumar superam esses quilinhos a mais. É bom ter frutas e hortaliças à disposição. E beba muita água.

    E falando em benefícios ao parar de fumar saiba mais sobre isso:

  • Vinte minutos depois de deixar o cigarro, a pressão arterial e os batimentos cardíacos retornam ao normal
  • Um dia depois de largar o vício, as chances de infarto começam a se reduzir
  • Após três dias, há um aumento da capacidade respiratória
  • De duas a 12 semanas a circulação sangüínea melhora
  • No intervalo de 1 a 9 meses a tosse e as infecções das vias aéreas vão cessando. A capacidade física melhora
  • Em um ano diminui o risco de doença coronariana em 50% Em dez anos caem as chances do aparecimento de câncer
  • No período de dez a 15 anos o perigo de desenvolver problemas cardíacos se iguala ao de uma pessoa que nunca fumou.


  1. Estatísticas


       Mais de 300 pessoas morrem por dia no Brasil em conseqüência ao hábito de fumar. A Organização Mundial de Saúde prevê que, se nada for feito, em 2020 o vício do cigarro levará mais de 10 milhões de pessoas à morte, por ano.
 Estatísticas Sobre Uso do Cigarro
Tabela de Estatísticas Sobre Uso do Cigarro


  1. Conclusão
       O fumo e seus derivados fazem parte do grupo de drogas consideradas de alta periculosidade a saúde humana. Vidas são tragadas pelos malefícios do fumo a cada minuto. Entretanto o lucro gerado pelo fumo movimenta bilhões de dólares todos os anos. Milhares de horas de propaganda a favor do fumo são veiculadas nos meios de comunicação de massa toda semana buscando novos mercados consumidores. Se o fumo é um mal para uns, faz muito bem a outros tantos que usufruem do lucro gerado pelo fumo e seus derivados. A grande maioria entretanto, morre e adoece todos os dias. O fumo traz inúmeras despesas à nossa sociedade.
Postado por Giseli, Jucelia e Claudineia

Texto informativo para trabalhar leitura e interpretação na sala de aula

O cigarro contém mais de 60 substâncias cancerígênas.
Todas aumentam o risco de câncer de boca, faringe, laringe, traquéia, pulmões (risco 10 a 20 vezes maior).
Ainda câncer de esôfago, estômago, rins, bexiga, colo do útero, mama e leucemia mileóide aguda.
O fumante passivo tem maior risco de câncer de pulmão.
O fumo é responsável por 90% da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e aumenta seu risco em 10 vezes.

A propaganda da indústria do tabaco vende mentiras para o consumidor
A propaganda que a indústria de cigarros vende não corresponde a verdade dos fatos…pense nisso!
Postado por Giseli, Jucelia e Claudinéia

domingo, 26 de setembro de 2010

alimentação saudável


 

Música e Atividade Física na Prevenção do Câncer

Você Sabia ?
"A musica é capaz de baixar niveis elevados de estresse e que reduzem os marcadores neuro-hormonais do estresse."(Jornal de Pediatria, vol.82,nº3 2006)
Sabendo-se disso devemos utilizar a musica , a dança e o movimento para termos uma qualidade de vida melhor prevenindo assim os varios tipos de doenças inclusive o câncer.
Vão aqui algumas sugestões:http://iguinho.ig.com.br/arte.html

Neste link tem otimos jogos interativos para se trabalhar musica e dança(postado por Cibele,Rosa e Celia)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Este jogo é da pirâmide dos alimentos. É muito divertido.Aproveitem!!!

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=397



criado por Vera e Elaine

Pesquisando na Wikpedia : Alimentaçao e câncer

Atividade 5.3Alimentação e câncerOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Dentro do paradigma que vincula a obesidade à ocorrência de câncer, uma alimentação rica em vegetais ajudaria a prevenir a doença.
A relação entre a alimentação e a ocorrência de câncer em seres humanos tem ganho notoriedade à medida que novas pesquisas apontam que os hábitos dos indivíduos têm mais relância na ocorrência da doença do que os fatores genéticos. Ainda sobre o tema, pode-se afirmar que, de maneira geral, os estudos realizados indicam que uma dieta vegetariana, ou mesmo uma dieta rica em vegetais, poderia prevenir diversos tipos de câncer, enquanto uma dieta rica em carnes teria efeito contrário. Ao se tratar da ingestão de líqüidos mais especificamente, o vilão da história é o álcool,[1] que embora se reconheça que pequenas doses possam ser benéficas na prevenção de outras doenças, no que tange o câncer, a recomendação é evitá-lo totalmente.
Índice
[esconder]
• 1 Estudos
o 1.1 Consumo de vegetais e prevenção de câncer
 1.1.1 Frutas em destaque
 1.1.2 Estudo da USP
o 1.2 Consumo de carnes e ocorrência de câncer
o 1.3 Bebidas e ocorrência de câncer
 1.3.1 Álcool
 1.3.2 Leite
 1.3.3 Refrigerantes
• 2 Bibliografia
• 3 Veja Também
• 4 Ligações externas
• 5 Referências

[editar] Estudos
[editar] Consumo de vegetais e prevenção de câncer


Em relação às propriedades preventivas dos vegetais em relação a diversos tipos de câncer, estudos provenientes de diversas universidades indicam que compostos naturais encontrados na maioria dos legumes e também em farelo de trigo e em frutas secas, como o inositol pentaquisfosfato, bloqueiam a atividade da enzima fosfoinositídeo 3-quinase, envolvida no crescimento de tumores.[2] Um estudo com 3 mil pessoas nos Estados Unidos, por exemplo, publicado no Journal of the American Medical Association e realizado pela Universidade do Texas, indicou que as pessoas que consumiam maiores quantidades de soja e feijão tiveram menos risco de câncer de pulmão.[3] O mesmo feijão, juntamente com arroz, foi apontado num estudo elaborado pela Faculdade de Saúde Pública da USP como um fator de diminuição do risco de apresentar câncer oral.[4]
Tais propriedades preventivas são encontradas até mesmo em casos de doenças degenerativas, como o Mal de Alzheimer. De acordo com pesquisas realizadas na Universidade da Califórnia, o ácido fólico, que é encontrado na banana, na laranja e em verduras de folhas verdes, como o brócolis, pode diminuir pela metade o risco de uma pessoa desenvolver tal doença.[5] No caso do brócolis especificamente, seu consumo pode reduzir o risco de desenvolver formas agressivas de câncer de próstata, tal como indica artigo publicado no Journal of the National Cancer Institute.[6] Raphaelle Varraso, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Médica e de Saúde na França, afirma que as frutas, as verduras, os legumes e os ácidos graxos ômega 3 provavelmente são os responsáveis pelo efeito protetor, e que as carnes vermelhas, as carnes processadas e as batatas fritas aumentam significativamente o risco de contrair uma doença pulmonar obstrutiva crônica, o termo genérico para bronquite crônica e enfisema.
Em dezembro de 2007, mais uma vez dois novos estudos, apresentados numa reunião internacional de oncologistas, na Filadélfia, ratificaram os dados previamente apresentados de que verduras e frutas são um importante aliado na prevenção do câncer. Nesse contexto, Laura Kresty, professora de oncologia na Universidade de Ohio, afirmou que "as dietas baseadas em vegetais, e especialmente o maior consumo de frutas, se relacionam estreitamente com uma redução no risco de adenocarcinona esofágico".[7] O segundo estudo, por sua, foi apresentado por Yueshan Zhan, professor de oncologia do Instituto do Câncer de Roswell Park, no estado de Nova York, que afirmou que "a bexiga é como um bolso e ali o câncer se desenvolve principalmente nas paredes internas, provavelmente porque esse tecido fica em contato com as substâncias nocivas da urina". Cabe ressaltar que amobos os estudos repetiram a advertência de que o impacto só se manifesta quando os vegetais são consumidos crus, não cozidos, uma vez que o cozimento pode eliminar até 60% dos isotiacianatos. Isso faz da alimentação crudívora uma aparente alternativa para aqueles que buscam uma vida mais saudável através da alimentação de vegetais crus.
[editar] Frutas em destaque
As frutas merecem papel de destaque na prevenção não apenas do câncer mas também de diversas outras doenças. Cultuadas pelos adeptos do frugivorismo (adotado por diversos jainistas, elas possuem diveras propriedades benéficas comprovadas por vários estudos. No caso de frutas como a manga, a uva e o morango, a presença do lupeol se mostrou como uma barreira para a movimentação e o crescimento das células cancerígenas, sendo mais eficaz do que as drogas convencionais como o cisplatin.[8] Já em relação ao câncer de próstata, a Universidade de Wisconsin publicou na revista acadêmica Proceedings of the National Academy of Sciences um estudo mostrando que o suco de romã pode ajudar a diminuir o avanço desse tipo de câncer.
[editar] Estudo da USP
Num estudo realizado na Faculdade de Saúde Pública da USP, averigou-se uma redução de 40% e 60% no risco do câncer oral entre pessoas que se alimentam mais de 14 vezes por semana de arroz com feijão. Ambos têm propriedades de proteção à mucosa bucal. Além disso, neste mesmo estudo uma série de alimentos de origem vegetal são elencados como previnidores de câncer. A única exceção na lista é a presenção do salmão, explicada abaixo:
Alimento Possível fator de prevenção do câncer[9]

Arroz
Por possuir proteínas ricas no aminoácido metionina, vitamina A e fibras. Além disso, contém baixo teor de gordura saturada.
Feijão
Por possuir carboidrato rico em lisina, vitamina A, fibra, proteína, ferro e outros minerais. Além disso, assim como arroz, contém baixo teor de gordura saturada.
Tomate
Os tomates são ricos em licopeno e carotenóide, que reduzem o risco de câncer, entre eles o de próstata. Além disso são antioxidantes, laxantes e ajudam o organismo a combater infecções. O licopeno também está presente em frutas como goiaba e melancia.
Brócolis
O brócolis contém sulforafeno, que elimina substâncias químicas das células, responsáveis por mutações cancerígenas.
Salmão
Único alimento de origem animal da lista, o salmão é rico em ácidos graxos e ômega-3, o que ajuda na prevenção de câncer de mama e cólon.
Cebola
As cebolas ajudam na circulação e também no bloqueio das nitrosinas, substâncias tóxicas causadoras do câncer.
Agrião
O agrião é rico em enxofre, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, cloro, sódio, ferro, além das vitaminas A, B1, B2 e C.
Cenoura
As cenouras são ricas em potássio, betacaroteno, vitaminas A e C, sendo portanto antioxidantes e anticancerígenas.
Repolho
Os repolhos são ricos em caroteno, vitamina C e B6. Assim, eles contêm ácido fólico e fibras que ajudam a prevenir vários tipos de câncer, principalmente do aparelho digestivo.
Laranja
As laranjas são ricas em vitamina C, antioxidante que reduz o risco de câncer e outras doenças degenerativas. São ainda ricas em fibras, flavanóides e ácido fólico, atuando no combate ao câncer de mama.
Morango
Os morangos possuem ácido elágico, combate doenças degenerativas e sintomas de estresse.
Manga
As mangas são ricas em vitamina A, C e E; contém sais minerais, como ferro.
Uva
Presença do lupeol, um componente presente em frutas como mangas, uvas e morangos que tem a capacidade de destruir e impedir a multiplicação de células cancerígenas da cabeça e pescoço.[10]

[editar] Consumo de carnes e ocorrência de câncer


Comer carne vermelha pode danificar DNA, diz estudo publicado na revista científica Cancer Research
Já a relação entre o consumo de carne e a ocorrência de câncer em seres humanos, por sua vez, é estabelecida em diversos estudos publicados em universidades de renome ao redor de todo o mundo. Um estudo realizado na Universidade da Carolina do Norte, por exemplo, publicado no The Journal of Nutrition, mostra que o consumo elevado de carne aumenta risco de câncer de cólon.[11] Já cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, mostram que o consumo de carne vermelha pode aumentar significativamente o risco de câncer de mama em mulheres que já passaram da menopausa,[12] Citando ainda pesquisas britâncias, um estudo realizado pela Open University, publicado numa edição do ínicio de 2006 da revista científica Cancer Research, mostra que uma dieta rica em carne vermelha tem mais chances de causar câncer porque o alimento danificaria o DNA, sendo que Estudos anteriores haviam estabelecido a ligação entre o câncer de intestino e a ingestão de grandes quantidades de carne vermelha.[13] Nem mesmo os corantes utilizados em hambúrgueres se salsichas passam pelos testes acadêmicos: num estudo realizado pela Agência Britânica de Padrões Alimentares, o corante Vermelho 2G, presente nesses alimentos, tem o potencial de desencadear o câncer.[14]
[editar] Bebidas e ocorrência de câncer
No caso das bebibas, o álcool, os refrigerantes e até mesmo o leite podem ser considerados agentes carcinógenos.
[editar] Álcool


Apesar de muitos estudos indicarem que um baixo consumo de álcool possa trazer benefícios para o ser humano, algumas pesquisas apontam indícios que apontam para a direção contrária. Isso deve ao fato de que o álcool, além de ser um dos responsáveis pelo ganho de peso, afeta as células do corpo humano, interferindo no DNA, o que por sua vez faz aumentar o risco de surgimento de vários tipos de câncer.[15] Uma pesquisa estadunidense constatou que mulheres que tomam três ou mais doses de bebida alcóolica por dia tiveram quase o mesmo risco de desenvolver câncer de mama do que aquelas que fumam um maço de cigarros ou mais diariamente. Das 70.033 mulheres pesquisadas, de diversas etnias, 2.829 foram diagnosticadas com câncer de mama anos depois.[16]
[editar] Leite
De acordo com estudos australianos realizados na Universidade de Queensland e ingleses da Universidade de Bristol e da Universidade de Birmingham, o consumo intenso de derivados de leite durante a infância seria capaz de engendrar um câncer de intestino grosso, o cólon, além de ser um tumor com ocorrência mais elevada nos países ricos em comparação as nações em desenvolvimento.[17]
[editar] Refrigerantes
Em relação aos refrigerantes, um estudo indicou que o aumento do consumo dessas bebidas gasosas pode estar relacionado com casos de câncer de garganta.[18]
Bebida Possível agente carcinógeno[19]

Coca-Cola Zero
Ciclamato de sódio[20]

Dolly Guaraná
Benzeno[21]

Dolly Guaraná Diet
Benzeno[21]

Fanta Laranja
Benzeno e corantes[21]

Fanta Laranja Light
Benzeno e corantes[21]

Sprite Zero
Benzeno[21]

Sukita
Benzeno e corantes[21]

Sukita Zero
Benzeno e corantes[21]

[editar] Bibliografia
• BERGEROT, Caroline. Câncer: o poder da alimentação na prevenção e tratamento. São Paulo: Cultrix, 2006. ISBN 8531609283
• GENARO, Sandra. Guia de alimentação da criança

Postado por CIBELE,ROSA e CELIA

Gente esse vídeo é prá descontrair um pouco. Uma paródia num linguajar caipira...Campanha anti-fumo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

JOGO DO PROTETOR SOLAR

Usando a mídia para explorar o tema "Prevenção do câncer de pele".
Objetivo: utilizar o  jogo on line do site iguinho http://iguinho.ig.com.br/jogo-protetorsolar.html para a conscientização do uso do protetor solar e trabalhar com a Matemática na contagem do tempo e dos pontos.

Postado por Priscila e Alcione

A importância de proteger a pele dos efeitos nocivos do sol

O que está acontecendo nas cenas abaixo? Discuta com seus colegas e aponte algumas soluções para o que precisa ser mudado. 
Objetivo: explorar a oralidade, o levantamento de hipóteses e a conscientização do cuidado com a pele.


Postado por Priscila e Alcione

CUIDADOS COM A PELE - IMPORTÂNCIA DO FILTRO SOLAR




Esse vídeo tem o objetivo de mostrar às crianças os efeitos nocivos dos raios solares e a importância do uso do filtro solar.

Postado por Priscila e Alcione

A composição do cigarro

Achamos interessante mostrar e discutir as substâncias do cigarro. Muita gente não sabe, mas ele é composto por várias substâncias tóxicas.
Algumas crianças, desde muito cedo, convivem com o vício dentro de suas próprias casas.
Por isso, é importante destacar e incentivá-los a alertar as pessoas e não seguirem esse caminho.

Postado por: Jucélia, Claudinéia e Gisele.

Cuidado!!! Isso é uma mistura explosiva

Postado por: Jucélia, Claudinéia e Gisele.

Olha só que interessante...Os alimentos "top five" causadores de câncer

Após uma pequena parada por falta de tempo, vem ai os Top-five do câncer, alimentos que ingeridos de forma descuidada causam câncer com frequência maior que outros. Abaixo de cada um deles a justificativa.

1. Cachorros quentes

Porque têm alto teor em nitratos. A "Cancer Prevention Coalition" adverte que as crianças não devem comer mais de 12 salsichas por mês. Se você não pode viver sem as salsichas, compre as que são feitas SEM nitrato de sódio.

2. Carnes processadas e toucinho

Também contêm altos níveis de nitrato de sódio como as salsichas, assim como também o toucinho e outras carnes processadas aumentam o risco de doenças do coração. A gordura saturada do toucinho também é um grande colaborador na geração de câncer.

3. Donuts

Os donuts são duplamente causadores de câncer. Primeiro porque são elaborados com flúor, açúcar refinado e óleo hidrogenado, depois são FRITOS a altas temperaturas. O que não é um problema para quem vivê no Sul do Brasil, uma vez que não ingerimos esse tipo de alimento com frequência.

4. Batatas fritas

Esse é muito ingeridos por aqui.
Assim como os donuts, as batatas fritas são elaboradas com óleos hidrogenados a altas temperaturas. Também contêm acrylamidas que se geram durante o processo a altas temperaturas. Deveriam chamar-se câncer frito em vez de batatas fritas.

5. Biscoitos e bolachas

São geralmente elaboradas com flúor e açúcar. Até as que em suas etiquetas são orgulhosamente apresentadas como livres de gorduras transgênicas ainda as contêm, só que em quantidades menores.

Para ser sincero, não lembro de onde tirei isto, o arquivo estava guardado no meu computador sem a referência, mas para que eu tenha guardado certamente é de confiança.
Créditos:http://meiodetudo.blogspot.com/2010/08/os-alimentos-top-five-causadores-de.html
 Postado por: Jucélia, Claudinéia e Gisele. 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Prevenção do câncer de pele




Objetivo da atividade proposta com o vídeo:
- Mostrar algumas maneiras de se proteger da intensidade dos raios solares, utilizando esse tipo de mídia como forma de despertar o interesse e a atenção do aluno.

Postado por Priscila e Alcione